A programadora cultural Aida Tavares é a nova diretora artística para as artes performativas e o pensamento do Centro Cultural de Belém (CCB), uma contratação que visa acompanhar o novo “ciclo estratégico” da instituição, anunciou o CCB.
A reconhecida programadora cultural, com percurso afirmado na internacionalização da criação contemporânea portuguesa, iniciou funções no dia 15 de dezembro, especifica o CCB, em comunicado divulgado.
O centro cultural considera a contratação de Aida Tavares “essencial e urgente para o cumprimento da missão integral da instituição, acompanhando o novo ciclo estratégico iniciado com a nomeação de Francisca Carneiro Fernandes para presidente do conselho de administração”.
Francisca Carneiro Fernandes, antiga presidente do Teatro Nacional S. João, no Porto, sucedeu, em outubro, a Elísio Summavielle, num momento em que o CCB decidiu “potenciar a relação entre os vários espaços” e abrir-se “a novos públicos, à cidade e ao país”.
É nesse contexto que Aida Tavares entra para a programação artística, estando ainda em curso dois processos de seleção para ‘Chief Curator’ de Arquitetura, e diretor artístico do MAC/CCB, cujos escolhidos serão anunciados no início de 2024.
Aida Tavares iniciou a sua carreira profissional na área da cultura em diversas Câmaras Municipais da Área Metropolitana de Lisboa, tendo feito parte da equipa do Festival dos Cem Dias – Expo’98 como chefe de projeto.
Em 2002, entrou no São Luiz Teatro Municipal, em Lisboa, como coordenadora da direção de cena, tendo no ano seguinte assumido as funções de adjunta de programação do diretor artístico Jorge Salavisa.
Naquele teatro desempenhou ainda as funções de diretora executiva, entre 2010 e 2014, e, no ano seguinte, foi nomeada diretora artística para um primeiro mandato de quatro anos, sendo reconduzida neste cargo até maio de 2023.
Nos dois mandatos cumpridos à frente do teatro, renovou a programação e acompanhamento de projetos artísticos nas áreas do teatro, dança, música, ópera e pensamento, criando condições para o surgimento de novos criadores, desenvolvendo uma estratégia de criação e formação de novos públicos, nomeadamente mais novos, e promovendo a criação e participação em redes de programação internacional, destaca o CCB.
FONTE: LUSA
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